7.14.2007

SBSR - Parte 3

Gostei das manas tesoura. Há duas front manas. Uma mulher, outro(a) feita de Jagger bicha. Ela dizia que não há festa até que as mamas se mostrem. Prometedor. Dizia também que a "giant cock" é um dos maiores patrimónios portugueses. Não sei, mas ou ela teve muita sorte sempre que por cá passou, ou pensava que estava em África, ou talvez nas Caldas. Tanta coisa e não mostrou as mamas. A(o) outra mana estava em grande, mostrou o cú. Dispensável. Gostei da festa.
Problema: a seguir tocaram os sorumbáticos Interpol e não tive golpe de rins para gostar deles. O Ian Curtis morreu há décadas. Ainda assim, fiquei com a sensação de ter perdido alguma coisa, tal era o número de malta que tinha idolatrado aquilo.
A seguir tocaram(?) os Underworld e eu afastei-me. Há uma coisa positiva nesta banda: fazem-me lembrar o Ludovico quando quer brincadeira e me morde as mãos e eu digo:"Larga, larga, larga".
Há uma gaiata com um corpo esplendoroso que conduz a caravana. Eu só estava naquela paragem à espera que a minha trotineta parasse.

7.05.2007

SBSR - Parte 2

O rapaz dos Maximo Park também usa chapéu. Faltava-lhe a calcita branca para se encaixar na trupe do Alex da Laranja Mecânica.
Os Jesus and Mary Chain já tinham acabado, mas não os deixaram ficar sossegados, ofereceram-lhes uns dinheiritos para desempoeirar os instrumentos, puseram-lhes a Scarlett Johansson a cantar o "Just like honey" e por aí andam eles, mais entediados e esquecidos que nunca. Continuo a gostar desse ar entediado e da música de prédios altos.
A surpresa, pelo menos para mim, foram os LCD Soundsystem. Já gostava, mas não os sabia tão coerentes. No sitio certo à hora exacta. Muito bom. Yeah.
Hoje não houve apelo às palminhas nem futebolisses, nem alguém para despentear. Estava muito vento.

7.04.2007

Recorrência

A palavra Fodasse tem vindo a ser recorrente por aqui. Tem sido sempre escrita com letra capital no inicio e não vai deixar de o ser. Afirmo que não consigo vislumbrar maneira de a substituir.
Beijinhos e abraços.

SBSR - Parte 1

(Na verdade seria a parte 2 se eu ligasse alguma a movimentos metalizados).
O Miguel, o do chapéu, continua com ele. Diz que é mod e eu tolero. Desta vez, reparei que o chapéu se parece com o de um senhor do Boavista que anda sempre de xadrez.
Para se ser dos Magic Numbers é preciso ser-se gordo, da mesma forma que é preciso usar-se bigode para se ser seleccionador nacional.
Não consigo gostar dos Bloc Party. Não sei porquê, mas não tenho capacidade para isso (talvez seja demasiado pop...). A irmã do Carlos ziguezagueava enquanto me mostrava um cartão do Sporting e me perguntava se eu fazia parte da claque...
Os Arcade Fire foram competentes. Confessaram que, no Canadá, estão entre portugueses e gregos, numa espécie de Gaza, lamentando revitalizar memórias recentes. Fodasse. Já o ano passado o Ian Astbury, cantava: (enquanto se corrigiam problemas com o som) ooééooééouééououFigouuuu, Figouuuuu, oéééoéééouéouou, Figou, Figouuuu. Mais uma vez: Fodasse. Os festivais estão definitivamente futebolizados. Já para não falar nas irritantes pseudo-manifestações de afirmação patriótica: Portugal, Portugal, Portugal... Fodasse, somos um país que gosta de ser mediocre, pá. (assunto a desenvolver noutro poste).
Os Arcade Fire deviam ter estado ainda melhores. Quero vê-los fora de um festival.
Adorei rever e despentear a Sónia.
Mais um fodasse para todas as bandas que apelam às palminhas festivaleiras. Fodasse. Irritante.
Sou um gajo que tem a ideia de gostar de (ou)ver bandas de enfiada, mas com pouca paciência para isso.
Amanhã talvez continue...

7.01.2007

Errata

Na verdade, tenho um metro e oitenta e sete. Há 4 postes atrás, escrevi que tenho um metro e oitenta e oito. É mentira. Gosto mais do oitenta e oito porque é mais redondinho, mas o oitenta e sete é que está certo.

Fodasse

Esta merda deste blogue, mais parece a caras. Fodasse.
Prometo vir aqui, um destes dias, pôr alguma coisa mais ou menos inteligente.
Fodasse!!!

Studio line

Já há muito tempo que não me punha a cantarolar em estúdio. Fi-lo, e não me apetecia parar de o fazer. Ficava lá a vida toda. A minha memória pequenita, extinguia-se de vez.
Lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá.
That´s what my life is.

Matt

Matt Howden, é o nome do multi-violinista que fui ver hoje.
Gostei da intensidade. Consegue construir uma banda só com um violino e a ajuda dos samplers.
Obrigado bife.

Festa

Ontem foi noite de festa. Festarola. Bar aberto e sorrisos abertos. O conteúdo da festa estava dentro dos copos.
O Júlio é um maduro que põe músicas do tempo do fascismo e as anuncia.
O Miguel é um gajo com um chapéu.
O Rui trouxe todos os discos que tinha em casa e fez-se ouvido. Gostei da primeira música que pôs: dizia, em brasileiro, que a bebida nunca fez mal a ninguém. Confortou-me, portanto.
A Mónica é uma dançarina avulsa. O L. dançou com ela. (Estava a ver que não!!!).
O Rui (outro Rui) estava ali a defender a marca, o que eu não percebi. Ali a estratégia era o ataque, ou pelo menos uma coisa equilibrada. Nem ataque nem defesa. Uma cena de contenção a meio-campo.
O João a quem estava disposto a dar umas marteladas na careca, sem martelo, saíu do cc. Seria uma coisa superior, vinda do meu metro e oitenta e oito, contra o metro e meio dele. Injusto.
A Patricia passeava-se com um carrinho de supermercado, com um gajo lá dentro.
Bailarinos trapezistas a cair do tecto. Blitz.
Estranhei. Havia demasiada gente a sorrir-se para mim.