7.04.2007

SBSR - Parte 1

(Na verdade seria a parte 2 se eu ligasse alguma a movimentos metalizados).
O Miguel, o do chapéu, continua com ele. Diz que é mod e eu tolero. Desta vez, reparei que o chapéu se parece com o de um senhor do Boavista que anda sempre de xadrez.
Para se ser dos Magic Numbers é preciso ser-se gordo, da mesma forma que é preciso usar-se bigode para se ser seleccionador nacional.
Não consigo gostar dos Bloc Party. Não sei porquê, mas não tenho capacidade para isso (talvez seja demasiado pop...). A irmã do Carlos ziguezagueava enquanto me mostrava um cartão do Sporting e me perguntava se eu fazia parte da claque...
Os Arcade Fire foram competentes. Confessaram que, no Canadá, estão entre portugueses e gregos, numa espécie de Gaza, lamentando revitalizar memórias recentes. Fodasse. Já o ano passado o Ian Astbury, cantava: (enquanto se corrigiam problemas com o som) ooééooééouééououFigouuuu, Figouuuuu, oéééoéééouéouou, Figou, Figouuuu. Mais uma vez: Fodasse. Os festivais estão definitivamente futebolizados. Já para não falar nas irritantes pseudo-manifestações de afirmação patriótica: Portugal, Portugal, Portugal... Fodasse, somos um país que gosta de ser mediocre, pá. (assunto a desenvolver noutro poste).
Os Arcade Fire deviam ter estado ainda melhores. Quero vê-los fora de um festival.
Adorei rever e despentear a Sónia.
Mais um fodasse para todas as bandas que apelam às palminhas festivaleiras. Fodasse. Irritante.
Sou um gajo que tem a ideia de gostar de (ou)ver bandas de enfiada, mas com pouca paciência para isso.
Amanhã talvez continue...

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