10.17.2007

O capacete dourado

Não costumo comentar os filmes que vejo. Vou muito ao cinema e há sempre alguma coisa positiva que extraio dos filmes. Ok, tenho o medeia card.
E tenho pena de "o capacete dourado" ser um filme tão mau. Pensei que fosse mediano, daqueles que até dá para gostar da fotografia, ou do argumento, ou dos actores, ou da realização, ou de um pormenor ou outro de investimento na criatividade. Mas nada disso. Está atafulhado de clichés, sem imaginação nenhuma. Tenho pena de ser um filme português, que até teve alguma promoção.
O personagem do Rogério usa roupas iguais às do meu pai.
Vá lá, só estávamos 3 pessoas na sala, uma delas era a Ana Rita, mas só dei por isso no final.
Blhec.

Na Jamaica ou no Plateau

Nada muda. As mesmas polaroids por tirar, os mesmos passos de dança revezada.

Seleccionador

Se há coisas que me fazem confusão, uma delas é a inevitabilidade de o seleccionador nacional de futebol ser um sustentáculo de um bigode. Oliveiras, Tonis, Artures Jorges, Agostinhos, Queiroz... quando os bigodes escasseavam por estas bandas foram buscar o socolari... e até o Murtosa, que o substitui enquanto está castigado, ostenta um dos poderosos.
O próximo será o Nick Cave? (O Zé Pedro já o cortou)

Ou vou-me fazer ao piso?

O anúncio

Ao cimo das escadas da entrada principal do centro de saúde de sete-rios, há um papelito na porta que anuncia uma rampa na entrada pelas traseiras.
Brilhante!!!

Vico

Ludovico é o nome do meu cão (Vico para os amigos). Anda por aí um animal a insultá-lo.
__________Take care.

Galeria

Ele há sorrisos voláteis, mamas ao alto, convites fáceis a 200 por festa.
Já a cerveja fica a 10 cada uma. A esta velocidade, a festa até saía barata, mas não é para o meu bolso, nem para a minha tusa.

Metro a metro

Fila.
Antes disso percorre-lhe o corpo. Há fumo na carruagem ao lado.

Sobre mim

Nada sobre mim. Sou alto.
Ponham coisas sobre o João Pedro Pais, que é baixinho. Está mais a jeito.

7.14.2007

SBSR - Parte 3

Gostei das manas tesoura. Há duas front manas. Uma mulher, outro(a) feita de Jagger bicha. Ela dizia que não há festa até que as mamas se mostrem. Prometedor. Dizia também que a "giant cock" é um dos maiores patrimónios portugueses. Não sei, mas ou ela teve muita sorte sempre que por cá passou, ou pensava que estava em África, ou talvez nas Caldas. Tanta coisa e não mostrou as mamas. A(o) outra mana estava em grande, mostrou o cú. Dispensável. Gostei da festa.
Problema: a seguir tocaram os sorumbáticos Interpol e não tive golpe de rins para gostar deles. O Ian Curtis morreu há décadas. Ainda assim, fiquei com a sensação de ter perdido alguma coisa, tal era o número de malta que tinha idolatrado aquilo.
A seguir tocaram(?) os Underworld e eu afastei-me. Há uma coisa positiva nesta banda: fazem-me lembrar o Ludovico quando quer brincadeira e me morde as mãos e eu digo:"Larga, larga, larga".
Há uma gaiata com um corpo esplendoroso que conduz a caravana. Eu só estava naquela paragem à espera que a minha trotineta parasse.

7.05.2007

SBSR - Parte 2

O rapaz dos Maximo Park também usa chapéu. Faltava-lhe a calcita branca para se encaixar na trupe do Alex da Laranja Mecânica.
Os Jesus and Mary Chain já tinham acabado, mas não os deixaram ficar sossegados, ofereceram-lhes uns dinheiritos para desempoeirar os instrumentos, puseram-lhes a Scarlett Johansson a cantar o "Just like honey" e por aí andam eles, mais entediados e esquecidos que nunca. Continuo a gostar desse ar entediado e da música de prédios altos.
A surpresa, pelo menos para mim, foram os LCD Soundsystem. Já gostava, mas não os sabia tão coerentes. No sitio certo à hora exacta. Muito bom. Yeah.
Hoje não houve apelo às palminhas nem futebolisses, nem alguém para despentear. Estava muito vento.

7.04.2007

Recorrência

A palavra Fodasse tem vindo a ser recorrente por aqui. Tem sido sempre escrita com letra capital no inicio e não vai deixar de o ser. Afirmo que não consigo vislumbrar maneira de a substituir.
Beijinhos e abraços.

SBSR - Parte 1

(Na verdade seria a parte 2 se eu ligasse alguma a movimentos metalizados).
O Miguel, o do chapéu, continua com ele. Diz que é mod e eu tolero. Desta vez, reparei que o chapéu se parece com o de um senhor do Boavista que anda sempre de xadrez.
Para se ser dos Magic Numbers é preciso ser-se gordo, da mesma forma que é preciso usar-se bigode para se ser seleccionador nacional.
Não consigo gostar dos Bloc Party. Não sei porquê, mas não tenho capacidade para isso (talvez seja demasiado pop...). A irmã do Carlos ziguezagueava enquanto me mostrava um cartão do Sporting e me perguntava se eu fazia parte da claque...
Os Arcade Fire foram competentes. Confessaram que, no Canadá, estão entre portugueses e gregos, numa espécie de Gaza, lamentando revitalizar memórias recentes. Fodasse. Já o ano passado o Ian Astbury, cantava: (enquanto se corrigiam problemas com o som) ooééooééouééououFigouuuu, Figouuuuu, oéééoéééouéouou, Figou, Figouuuu. Mais uma vez: Fodasse. Os festivais estão definitivamente futebolizados. Já para não falar nas irritantes pseudo-manifestações de afirmação patriótica: Portugal, Portugal, Portugal... Fodasse, somos um país que gosta de ser mediocre, pá. (assunto a desenvolver noutro poste).
Os Arcade Fire deviam ter estado ainda melhores. Quero vê-los fora de um festival.
Adorei rever e despentear a Sónia.
Mais um fodasse para todas as bandas que apelam às palminhas festivaleiras. Fodasse. Irritante.
Sou um gajo que tem a ideia de gostar de (ou)ver bandas de enfiada, mas com pouca paciência para isso.
Amanhã talvez continue...

7.01.2007

Errata

Na verdade, tenho um metro e oitenta e sete. Há 4 postes atrás, escrevi que tenho um metro e oitenta e oito. É mentira. Gosto mais do oitenta e oito porque é mais redondinho, mas o oitenta e sete é que está certo.

Fodasse

Esta merda deste blogue, mais parece a caras. Fodasse.
Prometo vir aqui, um destes dias, pôr alguma coisa mais ou menos inteligente.
Fodasse!!!

Studio line

Já há muito tempo que não me punha a cantarolar em estúdio. Fi-lo, e não me apetecia parar de o fazer. Ficava lá a vida toda. A minha memória pequenita, extinguia-se de vez.
Lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá.
That´s what my life is.

Matt

Matt Howden, é o nome do multi-violinista que fui ver hoje.
Gostei da intensidade. Consegue construir uma banda só com um violino e a ajuda dos samplers.
Obrigado bife.

Festa

Ontem foi noite de festa. Festarola. Bar aberto e sorrisos abertos. O conteúdo da festa estava dentro dos copos.
O Júlio é um maduro que põe músicas do tempo do fascismo e as anuncia.
O Miguel é um gajo com um chapéu.
O Rui trouxe todos os discos que tinha em casa e fez-se ouvido. Gostei da primeira música que pôs: dizia, em brasileiro, que a bebida nunca fez mal a ninguém. Confortou-me, portanto.
A Mónica é uma dançarina avulsa. O L. dançou com ela. (Estava a ver que não!!!).
O Rui (outro Rui) estava ali a defender a marca, o que eu não percebi. Ali a estratégia era o ataque, ou pelo menos uma coisa equilibrada. Nem ataque nem defesa. Uma cena de contenção a meio-campo.
O João a quem estava disposto a dar umas marteladas na careca, sem martelo, saíu do cc. Seria uma coisa superior, vinda do meu metro e oitenta e oito, contra o metro e meio dele. Injusto.
A Patricia passeava-se com um carrinho de supermercado, com um gajo lá dentro.
Bailarinos trapezistas a cair do tecto. Blitz.
Estranhei. Havia demasiada gente a sorrir-se para mim.

6.19.2007

Outros agradecimentos

Tom Waits, Rickie Lee Jones, Nick Cave, Polly Jean Harvey, Chet Baker, Nina Simone, Boris Vian, Albert Cossery, François Truffaut, Alain Resnais, Krzysztof Kieslowsky, David Lynch, Wim Wenders...

Agradecimentos

Em virtude das 13514 voltas que a Terra deu à volta do Sol desde que nasci, agradeço a minha existência à minha inexcedível Mãe, à Tunha, à Natita (todas elas por motivos familiares e por isso óbvios), à Cátia ou Catarina (ela respondia pelos 2 nomes); ao meu Pai (que terá gasto um frasquinho de esperma na minha concepção); ao recente (...)vico; ao Gatóide (meu grande e uniforme amigo); ao Toy Boy (meu irmão vivencial); ao Rojâo (esse honesto, fiel e anacrónico amigalhaço) ; ao meu (outrora) Tio, que me espevitou para alguma literatura; à minha avó Zazá (lindissima, que continua comigo até que nada nos afaste); à Dulce que me conseguiu estimular quando isso parecia improvável; aos Vila Sombra (Carlos, Ernesto, 100 anos); ao Mourah; aos Corsage; ao L. e à Anita (pela preserverança no acreditarem que daqui ainda saem alguns brócolos); ao MS por ter lutado pela minha permanência; ao Fernando por me achar mais inteligente do que sou; ao Ricardo pelas coincidências ancestrais; à Sandrinha (minha forever partener (seja lá o que isso signifique)); ao Serras (por me ter oferecido os momentos da mais genuina genuinidade, ou o maior dos pleonasmos); ao genuíno Stóino; aos Marcolinos; a todos os Barranqueros (essa espécie de familia cigana e unida visceralmente); aos meus primos Cristina, Ricardo, Bárbara, Tiago, Nuno, Ana, Milai, Nádia e Renato; à Xaninha (esse baluarte do positivismo); à Luisa (esse baluarte do realismo); à Hell (esse baluarte da fraude); ao Sérgio (esse grande portador da mensagem); à Céu (essa cool); à Vans, (essa nessa); e a todos aqueles de que não me lembrei...
Tanques. Obrigado por me aturarem.

Contagem

Ontem fiz anos. Por cada 365/6 vezes que a Terra gira em volta e se insinua ao Sol, lá celebramos ou carpimos em cima de um aninho. A celebração agrada-me atenuadamente. Tem o seu quê de triste. Afinal a Terra insinua-se ao Sol, e eu insinuo-me a quê?
Amanhã, a Terra ter-se-á insinuado ao Sol 13515 vezes desde que a minha Mãe se deu ao trabalho de me deixar ver a luz, porque não celebrá-lo também?
Gosto do pretexto da união do aninho (ou do anão? (sabendo-se que o anão é pequenino...)) : de estar com os amigos, familia... mas não gosto da contagem para o meu envelhecimento, pá!!!

6.16.2007

Hoje lembrei-me

Hoje lembrei-me de vários episódios que podia escrever neste blog, mas não vou escrever nada disso. Vou esperar pelo impulso.

6.12.2007

Relógio de tirano fica em Tirana, onde é que está o erro?

Roubaram o relógio ao Exmo Sr. Presidente do Mundo (parece que se chama Bush), durante uma visita a Albânia. Mais propriamente em Tirana, capital daquele País. O caso até deu para desmentido pelo porta-voz do Exmo Sr. A noticia corre o mundo.
Fazendo um paralelo com outro poste que aqui deixei, em que defendo que as casas deviam ser todas em Caselas, também defendo que os tiranos deviam pertencer a Tirana. Daí que acho que tudo o que é do tirano, devia ser de Tirana. Por isso, não compreendo onde está o roubo. Custa-me até a acreditar que a partilha se tenha ficado por um mero relógio de pulso.

6.09.2007

Mas?

No pai nosso:
(... não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal)
Mas?
Não percebo o mas, mas gostava de perceber. Afinal, há tanta gente a dizer isto com tanta convicção... ok, se calhar já estão mortos e não foram avisados..
estou a ser rude, eu sei. Mas expliquem-me o mas!!!

Estação de serviço

Parei numa estação de serviço para verificar e confirmar o bom estado dos pneus da minha viatura anacrónica.
Sujei-me muito.
Entrei na White Chapel (WC para os menos crédulos) para lavar as mãos, e depararei-me com um loiro artificial. Não sei se era papagaio, não o ouvi falar.
Tipo: are you here and for the move? ou: tás aqui e até que me davas uma quequita, porque coitadinho de mim, estou abandonado numa auto-estrada...o oxigenado fulminou-me com o olhar.
Voltei para o carro. Fiquei com curiosidade para ver se o espéciemen saía de lá. Não saíu. Ficou, provavelmente à espera do próximo.
Nice.

6.03.2007

A tua opinião é obrigatória

Tenho um cão novo, lindo. De olhos azuis. 3/4 de husky. Fui buscá-lo hoje.
Ainda não tem nome. Estou na dúvida entre várias alternativas:
- Ludovico (tem a ver com a técnica utilizada no Laranja Mecânica, para recuperar quem tivesse o peregrino impulso de praticar o mal);
- Léaud (em homenagem ao Jean-Pierre Léaud (actor fétiche do Truffaut) e que foneticamente soa a Leo, que serve para baralhar o benfiquismo da minha vizinhança);
- Loiro (porque tem olhos azuis. E passava a ser um loiro de olhos azuis.)
- Vladimir (só porque o actual presidente da Rússia tem esse nome, o Cristiano Ronaldo se chama Ronaldo por causa do Reagan e eu tenho esperança que o bicho me resolva a parte financeira da minha existência.);
- Dirty (porque não fui ver os Dirty Three (adorava ter ido) para não o deixar sózinho na minha 1ª noite com ele e é o meu 3º cão);
- Damiel (porque era o companheiro do Cassiel nas Asas do Desejo, o que cedeu aos prazeres terrenos.

Aceitam-se opiniões. Haja alguém que me esclareça!!! Amén

Toda a alma que passar por este blog terá de deixar um comentário neste poste, sob a pena de ficar sujeita a toda e qualquer enfermidade.

O Cassiel morreu

5.13.2007

Cansado da América

Beirut sounds like Magnetic Fields.
Magnetic Fields sounds like what Stephin Merritt wants it to sound like.
Though, like Rufus says: "I´m so tired of you America"

5.12.2007

Verdelhos - O sitio mais Lynchiano do mundo

Verdelhos fica na Serra da Estrela. Cheguei lá por caminhos de cabras e pela indicação de alguns pastores completamente isolados, aparentemente esquecidos da posse de um atributo tão legítimo que é a linguagem. Quando me deparei com o asfalto, faziam obras grandiosas para cortar uma curva, coisa de 10 metros. Levei horas para chegar a Verdelhos. Mais depressa chegava a Bassorá. A paisagem é mágica. A convivência com as nuvens ajuda a isso.
Lá, existe uma praça central desabitada e inóspita. Aliás, tudo em Verdelhos é inóspito. Senti-me como nunca me senti numa ilha: completamente cercado.
Entro num café com a minha amiga Marta. O café estava escuro, porque o dia já era longo e a porta de entrada se mantinha teimosamente encostada. Toda a luz que ali havia, vinha da televisão onde passava os morangos com açucar. As mesas pareciam aleatoreamente ocupadas por indígenas que olhavam inflexivelmente para a tv, sem que por isso mostrassem atenção pelo que estavam a ver - o copo de 3 prevalece, pá!!!
Eu e a Marta pedimos umas sandocas e uns suminhos ao gaiato que estava ao balcão. Não devia ter mais de 12 anos. Tudo isso levou tanto tempo a ser servido que no intervalo entrou um homem de suspensórios em riste, que nos perguntou fixando-nos nos olhos: "para onde vão?". Pergunta legítima naquelas paragens. Sentou-se democráticamente na nossa mesa, vasculhou a pasta que a Marta trazia e voltou a perguntar: "para onde vão?"
Saímos pacíficamente do café e demos outra vez com a claridade da praça central. É uma praça bem arranjadinha, muito florída no centro, onde há árvores cercadas por florzinhas coloridas e rasteiras. Ao redor há uma escola primária, colada à junta de freguesia, que prima pela baixa probabilidade de ser frequentada. Do outro lado da praça há um sanitário público. Entre o centro da praça e o sanitário, há uma passadeira para peões. (Para quê, se por ali não há trânsito?)Maravilhoso!!! (poupo-vos ao pormenor do banco de jardim encostado ao sanitário, como se dali pudesse vir algum som revelador de algum tipo de vida.)
Continuámos a passear pelos recantos, atentos ao nome das ruas arcaicas que entretanto escaparam à memória.
Cruzámo-nos com pouca gente. Desses poucos, em grande percentagem tinham uma deficiência qualquer: ou coxeavam, ou não tinham um braço, ou apresentavam deficiências do foro psiquiátrico, ou do foro alcoólico. (O que me ajuda à integração)
Enquanto passeavamos, ouvimos um sussurrar: "são estrangeiros"...
Apeteceu-me beber uma cerveja. Fui a outro café onde estava a dar a bola pela sport tv. Entrou o Sr. António que me veio perguntar se eu me chamava António, porque todos os meses fazem a festa dos Antónios, para a qual eu estava convidado se tivesse tão nobre nome. E se não o tivesse estava convidado na mesma. Perguntei-lhe o que faziam as mulheres durante as festas dos Antónios. A resposta era previsível: "Então??? Nós temos de comer e de beber!!!" - ok.
Em Verdelhos há um campo de futebol. Claro que uma das balizas está caída.
Em Verdelhos há uma espécie de rio, onde há despojos de lixo que já não nos parecia possivel: roupas, grades de laranjina c... e outros vestígios de abandono, que não precisam de ser referídos.
O caminho de regresso foi feito de noite, a 5 à hora porque a visibilidade, dada a convivência com as nuvens e a pronuncia das curvas não dava para mais. Susto.
Tenho de lá voltar. Ou então talvez seja melhor guardar isto no disco rígido, porque a próxima pode não ser tão abençoada.

4.30.2007

A missa é recomendável

Se não souberes o que fazer ao Domingo, vai à missa. Faz bem ao corpo e à mente e dá para fazer exercício: é um senta/levanta muito interessante, faz pensar e é divertido. Vês pessoas a debitar ladainhas que não sabem o que significam, ouves contradições em combóio... enfim, é um bom espevitar.

4.25.2007

Uma espécie de prognóstico

Os Arcade Fire vão ser a melhor banda de todos os tempos.

Teaser? para o homem do bigode cortado

O insulto ao homem do bigode cortado pode nunca vir a ser revelado.
Cheira a papel rasgado.

Este foi um retorno light. Espera que já volto.

O Artalho

Há uns dias entrei num talho e percebi finalmente o sentido de alguma arte moderna: afinal, trata-se apenas de descontextualizar.
Uma cena de pensamento lateral.
Não há nada de provocatório.
Quando a Senhora exclama num talho:
- "que bela costeleta!!!" ou
- "que belo lombo!!!" ou
- "que bela entremeada!!!" ou
- "que belo salpicão!!!", porque não o há-de fazer numa das galerias do CCB?
Tanques, Damian Hirst.

Poste para disfarçar

Mulher diz: "Eu sou do contra!!!"
Homem responde: "Se és do contra, eu também sou do contra."
(Ser do contra é concordar com quem é do contra, ser do contra é ser do contra, ou que é lá isso de ser do contra? ou ser ou não ser do contra é uma questão de queca? that´s the question.)

4.03.2007

CU

See you. Até que as forças me desbloqueiem as palavras.

3.24.2007

Realidade vs. Ficção

A diferença entre realidade e ficção: a ficção tem de ser credível.

3.09.2007

O merdas do cão

O cão da minha Mãe é pequenino e quando mais pequenino era, dei-lhe um dos melhores nomes que se pode atribuir a alguém ou a alguma coisa: chamei-o de Cassiel, em tributo a um dos anjos de "As Asas do Desejo" do Wim Wenders. Não há quem queira um nome tão grandioso, nem quem seja tão ingrato: o merdas do cão mordeu-me!!!

3.06.2007

Jesus

Se Jesus nasceu a 25 de Dezembro, porque carga de água a contagem começa a 1 de Janeiro? Jesus nasceu antes de Cristo? Jesus e Cristo não era suposto serem o mesmo? (AC ou DC?)
hã, hã?

Alguém que me possa explicar?

Porque é que há muitos mais homens que se chamam Américo do que mulheres América?
Porque não há homem que se chame Europeu? Nem mulher que se chame de Europa? Nem Ásia nem África nem Oceania...
Porque há uma cidade que se chama Amadora e não há outra que se chame Profissional?
hã, hã?

A caixa e o aquário

Adoro caixas: dão para pôr coisas lá dentro. Adoro aquários: dão para pôr peixinhos lá dentro.

Este blog é uma enormissima palermice. Não percebo como é que há paciência para visitar isto.

O poste mais inteligente

O poste mais inteligente é aquele que fica, não vai. Cumpre a função do poste. Fica. O poste mais inteligente sobrevive à chuva, à electricidade e à urina. O poste mais inteligente não se afasta, tem personalidade e fica. Cumpre.

Bang, bang.

You´re out

3.03.2007

O grande português

óbvio que sem o afonso henriques esta discussão parva não existia

A melhor maneira

A melhor maneira é esquecermo-nos de hoje.

Demito-me

Demito-me

Brother my cup is empty

and i haven´t got a penny.
for to buy no more whiskey, i have to go home

Poste sobretudo

Sobre tudo. Sobre nada. Sobre até já.

Mentira!!!

Esquecia-me da festa de carnaval em que dancei com a carinha da Sofia colada à minha. Tinhamos nós 12 anitos ou assim...

Poste sobre o Carnaval

Só tive 3 carnavais memoráveis:
No primeiro fui assaltado. Roubaram-me a capa do super-homem;
No segundo usei gravata;
No terceiro confirmei uma paixão avassaladora e ténue.

Não tenho problemas com o alcoól

Até tenho uma relação muito familiar com ele. Por vezes toma conta de mim.

Gaiola

Sitio gay. Com baloicinhos, rodinhas e bebedoiros.

Aqui começa o rewind. Numa espécie de mosaico que irrita os cinematopeus

2.17.2007

Quase

Quase que te como, quase que te bebo, quase que me afogo em ti.
Quase que te sinto aqui
Ilha copulada à minha

Atlântico remoto, para que me queres assim?


Quase que te como, quase que te bebo, quase que me afogo em ti.
Quase que te sinto aqui
Ilha copulada à minha

2.16.2007

Cidadelas

Todas as casas deviam ser em Caselas. Está certo. Caselas devia estar no centro de tudo.

Em redor:

Cadelas: zona de bubas, bares e disco-nights;
Cortadelas: para as curas das bubas, consequencias das mesmas e outras enfermidades;
Profissional: zona de serviços para fazer pirraça e/ou desmantelar a Amadora;
Frielas: para as férias de inverno, com ski artificial e tudo;
Costelas: zona de praia;
Com fellas: com confessionário para nos redimirmos dos nossos pecados;
Sem fellas: zona dedicada à agricultura e tudo o que sejam actividades bio-agro-alimentares;
Restelas: zona de restauração imediatamente ao lado de Cadelas;
Cuidado com elas: zona de prostituição livre;
Benguelas (para actualizar como Cuspidelas): zona do ultramar para onde são enviados politicos, dirigentes desportivos, jornalistas, juízes e outros espécimens do mesmo calíbre;
Chupadelas: zona livre, anteriormente ocupada pelos despachados para Benguelas
Balelas: zona escolar:
Trivelas: zona intelectual, com teatros, cinemas e exposições (inspirada em Ricardo Quaresma e Mário Jardel);
Ode e velas: zona de recreio onde a poesia inspira os mais novos na constante construção da verdadeira cidade. Espaço, também, para o romantismo a média luz.
Morcelas: zona penitenciária para chouriços que são apanhados com a mão na massa. Uma espécie de ponte entre Chupadelas e Benguelas;
Nelas: zona onde os cidadanelas têm o privilégio de ver a luz
Mortadelas: zona onde se depositam os que desfalecem em Cidadelas

2.10.2007

Sim

Isto a propósito do referendo que aí está à vista.

O que os senhores do NÃO dizem é tão somente isto:
"Vocês, mulheres, não têm capacidade de discernimento. Pensam que estar com um pequeno desarranjo intestinal é o mesmo que pôr termo a uma vida? - Assassinas!!! - Hãããã???Galdérias, suas debochadas!!! Umas algemas para vos prender, (e para podermos saltar-vos para cima porque nós somos feios e detestáveis comó caralho, e não conseguimos fazer sexo à borla) e vocês, suas putéfias, fiquem com essa mordaça porque nós é que mandamos!!! Hãaaa, Hãããã!!!???" GLHOFF, GLHOFF (uma possivel e talvez infeliz onomatopeia para uma sarapitola)



Voto SIM, como é óbvio. (apesar de achar que isto nem deveria ser referendável, mas enfim. Politiquices...)

Uma oração

o amor é vago
o amor é triste
o amor é são
o amor é vão

em vão de escada ardente, lábios colados a quente, cabelos passados a pente - fino recorte (finos de corte) - jogo de sorte - ou talvez mão - talvez mão

talvez não

o amor é são
uma oração

jura-se quem se perde no escaldante suor do talvez não - do sim ou não - do talvez não

talvez mão

o amor é são
uma oração


uma oração

mais ou menos

Estou entre a loucura e o nhec. Estou a tentar destruir o íman da normalidade.

2.06.2007

Discussão entre duas pessoas que se consideram detentores da opinião mais importante e valiosa. Da opinião única e absoluta.

- Xoutôr, eu não o interrompi, xoutôr. Agora se não se importa, eu respeito a sua opinião, mas é a minha vez de falar, xoutôr.
- Oh xoutor!!! Eu não o interrompi, xoutôr. O xoutôr é que me está constantemente a interromper, eu ainda nem consegui explicar o meu ponto de vista, xoutôr.
- Xoutôr, não diga isso que até parece mal. Eu ainda nem consegui...
- Xoutôr, por amor de Deus, eu sou todo ouvidos xoutôr, mas agora não me interrompa, se faz favor, xoutôr.
- Xoutôr, xoutôr, por favor não me interrompa xoutôr.
- O xoutôr é que me está a interromper xoutôr. Eu...
- Eu a interronpê-lo xoutor? Mas quem me está sempre a interromper é o xoutôr, xoutôr.
- Ó xoutor, digo-lhe mais, eu nunca interrompi ninguém, xoutôr.
- Não xoutor, eu é que nunca in

Vou passar a ser filho de pais separados

e a única coisa que eu tenho a ver com isso é que isso não me deixa indiferente.
De repente, as pessoas são todas feias, têm vozes irritantes, a comida sabe mal, não há nada que não seja estúpido, eu incluido. Ok, Estou bem quando consigo passar pelas brasas. Talvez amanhã já seja tudo um bocadinho mais bonito.

2.04.2007

Ana

Um beijinho para ti, que deves ser a única visitante deste espaço e ao mesmo tempo responsável por ele. Kiss. Bisou. Sem toques. Uma coisa mais de conceito. pudor.

Sérgio Godinho

É por tudo o que em nós corre
que se vive e que se morre

2.03.2007

Soraia

Na 5ª feira fui sair, fui espalhar a minha palermice pela cidade. Já não me metia com os copos há um tempo considerável. Conversei com muitos conhecidos e disparatei com a Soraia Chaves. Os ombros dela são hipnotizantes, ou então era a minha cabeça que estava demasiado pesada.

Já não sei se canto, já não sei se escrevo

8 ou 800? O palco faz parte de mim e fujo dele. As palavras fazem parte de mim e fujo delas. Fujo de mim. Tenho medo. Ou como se dizia quando eu era um puto que corria na rua atrás da bola e até jogava mal ao guelas: miáúfa (que não sei como se escreve nem se é escrevivel).

Cinema à meia-noite, Nimas à parte.

Voltei a frequentar as salas de cinema. Bom vicio esse. Frequento especialmente as sessões da meia noite. Gosto que as salas se abram só para mim. Irrita-me a cerimónia das 21.30.

estrelas

Não gostei do filme do Stephan Frears. O que lhe terá passado pela cabeça para se agarrar a fait-divers? A rainha é um filme mediocre. Já o Scorcese surpreendeu-me. Toma lá 4 estrelas, ó Martin.

Lisboa mas podia ser Londres

Manuel João. Gaja. Casal a fazer sexo encostados à parede da estação. Telemóvel. Rio. Nevoeiro. Muito nevoeiro. Vê-se pouco. Passo o telemóvel ao MJ. Palermice. 2007. No rules.