7.01.2007

Festa

Ontem foi noite de festa. Festarola. Bar aberto e sorrisos abertos. O conteúdo da festa estava dentro dos copos.
O Júlio é um maduro que põe músicas do tempo do fascismo e as anuncia.
O Miguel é um gajo com um chapéu.
O Rui trouxe todos os discos que tinha em casa e fez-se ouvido. Gostei da primeira música que pôs: dizia, em brasileiro, que a bebida nunca fez mal a ninguém. Confortou-me, portanto.
A Mónica é uma dançarina avulsa. O L. dançou com ela. (Estava a ver que não!!!).
O Rui (outro Rui) estava ali a defender a marca, o que eu não percebi. Ali a estratégia era o ataque, ou pelo menos uma coisa equilibrada. Nem ataque nem defesa. Uma cena de contenção a meio-campo.
O João a quem estava disposto a dar umas marteladas na careca, sem martelo, saíu do cc. Seria uma coisa superior, vinda do meu metro e oitenta e oito, contra o metro e meio dele. Injusto.
A Patricia passeava-se com um carrinho de supermercado, com um gajo lá dentro.
Bailarinos trapezistas a cair do tecto. Blitz.
Estranhei. Havia demasiada gente a sorrir-se para mim.

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